Essa sexta-feira, dia 8 de abril, foi um dia mais que especial para nós. Através desta homenagem, ficamos repletos de gratidão pela nossa amada D. Sidnei Silva.
Uma pessoa amorosa e gentil, presente nas memórias de muitas pessoas que passaram pelo Poli. Formada em pedagogia, matemática, história, geografia e pós-graduada em atualidades pedagógicas, Sidnei deixa um legado de comprometimento, respeito e excelência em tudo que fez no Politécnico. Uma trajetória incrível de 23 anos na instituição, desde a inauguração, em 1999.
Uma cerimônia emocionante, na unidade 1 do Colégio Politécnico, teve a presença dos alunos da Educação Infantil ao 5º ano do Ensino Fundamental, que homenagearam com um coral.
Sidnei deixa agora a responsabilidade da diretoria do Poli nas mãos de Luciane Durigan, que ocupava o cargo de vice-diretora na instituição. Estiveram presentes na cerimônia o presidente da Fundação Ubaldino do Amaral (FUA), mantenedora do jornal Cruzeiro do Sul, Hélio Sola Aro, ao lado de Laelso Rodrigues, conselheiro e um dos instituidores da FUA.
Formada em pedagogia, matemática, história, geografia e pós-graduada em atualidades pedagógicas, Sidnei deixa um legado de comprometimento, respeito e excelência em tudo que fez no Politécnico. A professora relembrou, com os olhos lacrimejados, sua trajetória de 23 anos na instituição, desde a inauguração, em 1999.
“Entrei aos 53 anos no Poli. Os desafios foram grandes. Eu que montei o processo pedindo autorização aos órgãos oficiais para o funcionamento do colégio. Tínhamos o ensino médio e cursos técnicos. Á época, foram quase 9 mil candidatos inscritos.”
conta Sidnei.
Desde então, o colégio foi inovando e buscando cursos técnicos diferenciados. “Hoje, não trabalhamos mais com cursos técnicos, temos a educação infantil, ensino fundamental e médio. Também abrimos uma segunda unidade, no Alto da Boa Vista, que foi um outro desafio. Me considero uma pessoa vitoriosa e abençoada por Deus por ter tido a oportunidade de fazer toda esta trajetória”.
Neste momento pós-pandemia, Sidnei se mantém convicta de que as aulas híbridas devem permanecer para o melhor aproveitando dos estudantes, tanto na educação, quanto no convívio social. “Eu aposto muito nas aulas híbridas. Há necessidade do presencial, porque é da natureza do ser humano se relacionar com o outro. Nós gostamos de olhar e de sentir o outro, é uma necessidade do ser humano”.
Ainda durante a homenagem, Sidnei foi presenteada com flores pelas colaboradoras do colégio. O carinho recebido é resultado de um trabalho onde todos, segundo ela, aprenderam a viver como uma família. Agora, após anos de dedicação, ela leva para casa momentos e recordações de alegria, prosperidade e realização. “Gosto muito da minha casa. Mas, se eu tiver a oportunidade de fazer algum acompanhamento ou aconselhamento, estarei junto ao colégio”.
Para o presidente da Fundação Ubaldino do Amaral, Hélio Sola Aro, Sidnei foi uma revolucionária. “Sua trajetória foi marcada por disciplina, organização, comprometimento, hierarquia. Ela conseguiu transmitir isto para as crianças. Não é uma doutrina militar, é respeito. É o que os pais esperam de uma escola. E é o que faremos com a nova diretoria, nas duas unidades do Colégio. Também haverá investimentos em educação, salas de aula. Iremos nos adequar à modernidade, dentro destes pilares que ela nos trouxe”.
Emocionado, Laelso Rodrigues, conselheiro e um dos instituidores da FUA, se diz impressionado com a trajetória da professora.
Ela fez a diferença, com disciplina. Eu fico impressionado com a memória dela. Se você perguntar sobre algum aluno, ela sabe tudo sobre ele. Estamos sentindo sua saída. Infelizmente foi um pedido dela. Agora, com a Durigan, vamos trabalhar para que o colégio continue se desenvolvendo.
Laelso Rodrigues
Novos desafios
Quem encara a responsabilidade de dirigir o Poli a partir de segunda-feira (11) é a então vice-diretora Luciane Cristine Durigan, de 48 anos. A nova diretora, que trabalha há 32 anos com educação e há 9 no Poli, comenta a saída de Sidnei “É uma pessoa com quem eu aprendi muito, um exemplo que eu gostaria de seguir. É uma responsabilidade gigantesca, mas com o apoio de todos os professores, alunos e pais, daremos continuidade a este trabalho”.
Para os próximos meses, a nova diretora planeja conectar o colégio. Há também a implantação do novo ensino médio, que este ano passou a ser obrigatório. “Estamos trabalhando para trazer novidades, continuar esta visão de valores e fazer com que o colégio cresça cada dia mais dentro destas perspectivas, respeitando cada indivíduo e fazendo com que ele seja o protagonista de sua história”.
Matéria originalmente publicada e produzida pelo jornal Cruzeiro do Sul
Gratidão e amor, sempre, D. Sidnei!