Novo material didático do Poli reforça aprendizado e prepara aluno para o vestibular

Material do sistema pH, que será adotado a partir do ano que vem, usa metodologias inovadoras e didáticas

O Colégio Politécnico, mantido pela Fundação Ubaldino do Amaral (FUA), apresentou aos pais, nesta semana, o novo material didático que será utilizado pelos alunos, o pH. As apostilas do Sistema de Ensino pH contemplam todos os níveis da educação básica, desde o infantil até o ensino médio. A substituição deve acontecer logo no início do ano letivo de 2025.

A assessora pedagógica Cláudia Zubia está acompanhando a mudança de perto e acredita que os materiais, tanto os físicos quanto os digitais, potencializam a aprendizagem dos alunos. “Os conteúdos são construídos a partir da experiência prática dos autores, isto é, de professores que estão diariamente nas salas de aulas dos colégios pHs. Desta forma, conseguimos ter mais assertividade nas estratégias de ensino, além da qualidade no projeto gráfico, que atende às especificidades de cada faixa etária”, explica.

Para a diretora do Colégio Politécnico, Luciane Durigan, a troca do material didático pode ter um impacto significativo no processo de ensino e no desenvolvimento das práticas pedagógicas. “O pH traz metodologias inovadoras e didáticas mais dinâmicas, que incentivam o aprendizado ativo e proporcionam experiências de aprendizagem mais ricas e engajadoras”, aponta.

A responsável pelo colégio ainda destaca que a mudança do material didático não é somente uma questão de atualização, mas uma oportunidade de elevar o padrão educacional. “A adoção do pH ampliará a visão dos alunos sobre os temas estudados. Essa perspectiva é importante em temas como ciências sociais, literatura e história, onde uma pluralidade é essencial para o desenvolvimento do pensamento crítico”, finaliza.

Educação Infantil

O material da Educação Infantil é composto por quatro cadernos, sendo um por bimestre, e uma apostila dedicada à língua inglesa. Além disso, os alunos também recebem quatro livros de histórias, encartes interativos de letras e números, cartões com o alfabeto e áudios com canções infantis. Para a coordenadora pedagógica deste nível de ensino, Veridiana Herrera Ferreira, a mudança é positiva.

“O novo material é mais robusto, com atualizações e mais perto das vivências que nós gostaríamos de oferecer para as crianças. Além disso, o conteúdo é apresentado aos alunos de forma espiral, isto é, são interligados com as disciplinas e, portanto, conseguimos trabalhar mais a interdisciplinaridade”, aponta Veridiana. “Por exemplo, na Educação Infantil, vamos abordar questões de psicomotricidade e autonomia, atividades que colocam as crianças no papel de protagonistas”.

Ensino Fundamental

Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, o material é composto por 12 apostilas, sendo três por bimestre, e cadernos para as disciplinas de inglês e artes. Os componentes curriculares são divididos em: português, matemática, ciências, geografia e história. O principal objetivo é desenvolver leitores e escritores de forma autônoma, além de incentivar a curiosidade e a sede pelo conhecimento.

Uma novidade é a plataforma Matific, na qual os alunos podem praticar as lições de matemática por meio de atividades gamificadas e divertidas.

Já do 6º ao 9º anos, considerados o Ensino Fundamental 2, o material didático apresenta uma sequência de atividades e competências por meio de conteúdos atualizados. A coordenadora pedagógica Laura Arato Rocha Camargo Pereira avalia as propostas como benéficas e significativas para a aprendizagem, uma vez que contribuem para a educação transformadora.

“Nós iniciamos um processo de imersão com toda a equipe pedagógica, os professores estão estudando o material e a nova proposta. Desta forma, a transição acontece da melhor forma possível”, relata a profissional. “E, como o colégio preza pela parceria com a família, os pais também já foram comunicados sobre a substituição”.

Ensino Médio

Nos anos finais da educação básica, o material pH tem o propósito de, não somente preparar os estudantes para o vestibular, mas também para os desafios do mun­do contemporâneo.

“Os professores e alunos contarão com um material pedagógico excelente, que apresenta grandes resultados em vestibulares, além da tecnologia para complementar o processo de ensino-aprendizagem”, destaca a coordenadora pedagógica, Francine Oliveira.

O coordenador pedagógico do Ensino Médio, Carlos Eduardo Leite, cita o foco em competências éticas, socioemocionais e formação integral como os principais diferenciais.

“Um exemplo é o conteúdo sobre o uso de inteligência artificial e tecnologia. Esse tópico pode ser trabalhado nas disciplinas da filosofia, sociologia e até em ciências da natureza, nas quais os alunos debaterão o impacto das inovações no mercado de trabalho, privacidade e relação social”, explica Carlos. “Questões sociais, ambientais e tecnológicas são conectadas aos conteúdos de diferentes componentes curriculares. Isso é muito legal, pois permite que os alunos entendam os temas de forma mais ampla e contextualizada”.

Desta forma, o coordenador acredita que o aluno, além do engajamento com questões atuais, também estará mais preparado, com autonomia e protagonismo, para a vida.

“Com um foco maior em competências éticas, socioemocionais e em uma formação integral, os jovens saem mais preparados para enfrentar os desafios pessoais, acadêmicos e profissionais do século 21”, conclui Carlos. (Beatriz Falcão)

Politécnico apresentou o novo material didático aos pais dos alunos durante evento realizado no Auditório da FUA nesta semana – Crédito: FÁBIO ROGÉRIO (13/9/2024)
As apostilas do Sistema de Ensino pH contemplam todos os níveis da educação básica, desde o infantil até o ensino médio – Crédito: BEATRIZ FALCÃO (12/9/2024)