Neste ano, foram arrecadadas mais de oito toneladas de alimentos
A solidariedade e a responsabilidade social caminham de mãos dadas com a excelência acadêmica no Colégio Politécnico, mantido pela Fundação Ubaldino do Amaral (FUA). Durante o Interclasse deste ano, os alunos arrecadaram mais de oito toneladas de alimentos por meio da Corrente do Bem. Todas as doações serão destinadas a entidades e instituições de Sorocaba.
“Este feito não é apenas um número impressionante, mas representa a concretização de um ideal de ajuda a quem precisa”, afirma Luciane Durigan, diretora do Poli. “Esse projeto não apenas beneficia famílias menos favorecidas, mas também ensina aos nossos alunos o valor da empatia e do trabalho em equipe. Cada pacote de arroz, cada quilo de feijão, representa um sorriso, uma refeição e uma esperança”.
Para entrar no ritmo competitivo do Interclasse, a arrecadação de alimentos também valeu pontos. Cada classe representava um país e a quantidade era revertida em pontos. Neste ano, pela segunda vez consecutiva, os alunos do
1º ano A do Ensino Médio, da unidade Centro, foram os vencedores e responsáveis pela coleta de 1,5 tonelada. Eles simbolizavam Cuba.
“Cada sala faz do jeito que achar melhor, seja com rifa ou até mesmo pedindo ajuda de porta em porta. Nós vendemos 50 carnês, com dez folhas cada. Ao todo, arrecadamos aproximadamente R$ 5 mil, que usamos para comprar os alimentos no mercado”, conta a aluna Marcela Lopes Rodrigues Alves Ferreira, de 16 anos. “Além disso, é uma forma descontraída de arrecadar alimentos, pensar e ajudar outras pessoas”.
O objetivo da gincana solidária é conscientizar os alunos da importância do papel de cada um na sociedade, além de ajudar instituições de assistência social. Neste cenário, o professor Arthur Augusto Paes de Moraes, responsável pelas aulas de educação física e pelo Interclasse, enxerga a participação dos alunos na Corrente do Bem como fundamental para que eles compreendam o impacto de suas ações na sociedade.
“Ao se envolverem na campanha, os alunos desenvolvem empatia, responsabilidade social e a importância de colaborar em prol do bem-estar coletivo”, explica Arthur. “Além disso, eles vivenciam o valor do trabalho em equipe e a satisfação de contribuir para transformar a realidade de quem mais precisa”.
O aluno Guilherme Nitchi Simas, de 16 anos, ficou encarregado de comprar os alimentos com o valor arrecadado na venda do carnê. Para ele, a proposta é muito legal e interessante. “Para nós, a arrecadação é como se fosse uma brincadeira, mas para as famílias que recebem é muito importante, muito importante mesmo. E funciona bastante, uma vez que a questão da competitividade, do Interclasse, do prêmio”, conta.
Embora os alunos do 1ºA não tenham alcançado o primeiro lugar no Interclasse, eles venceram na categoria da Corrente do Bem e fizeram a diferença no dia a dia de muitas pessoas. “Gostaríamos de agradecer a todos que nos ajudaram porque, querendo ou não, 500 números é muita coisa, e também ao Poli por proporcionar esse momento para nós, foi muito legal”, acrescenta Marcela.
Para a diretora do colégio, é neste caminho, com a colaboração dos alunos, professores, funcionários e pais, que o colégio fará a diferença na sociedade. “Juntos, construímos um exemplo inspirador de cidadania e compromisso social. Continuaremos trabalhando para que nossa instituição seja um farol de luz e esperança em nossa comunidade”, finaliza Durigan. (Beatriz Falcão)
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