Poli trabalha a importância da leitura com livro sobre sentimentos e diferenças

A atividade de leitura traz consigo múltiplos ganhos, tanto para as crianças que estão no início do processo de aprimoramento da escrita quanto para os adolescentes já totalmente alfabetizados. A literatura possui a capacidade de despertar emoções e positivamente transformar as capacidades dos estudantes, incluindo aquelas relacionadas à escrita, comunicação, interpretação e raciocínio. Isso auxilia crianças e adolescentes na formação de suas opiniões, na articulação de sentimentos e no alargamento de sua compreensão do mundo.

Ela é uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento das crianças, pois amplia o vocabulário, estimula a criatividade e fortalece a compreensão do mundo ao redor. No projeto paradidático deste ano, os alunos do Colégio Politécnico, mantido pela Fundação Ubaldino do Amaral (FUA), tiveram a oportunidade de mergulhar na encantadora história de Felpo Filva, da renomada autora Eva Furnari.

O livro apresentou a trajetória de Felpo, um coelho solitário e escritor de poemas que, ao receber cartas de uma admiradora, começa a enxergar a vida de uma nova maneira. Essa narrativa envolvente permite que os alunos compreendam a importância da troca de ideias e sentimentos por meio da escrita, explorando o gênero textual carta.

“Através da leitura, as crianças do 3º ano tiveram contato com a estrutura desse gênero, compreendendo sua função de comunicação e expressão pessoal. Além disso, refletiram sobre como a interação entre Felpo e sua correspondente transformou a visão de mundo do personagem, destacando valores como empatia, amizade e autoconhecimento”, destaca Luciane Cristina Durigan, diretora do Politécnico.

Durante essa jornada literária, os alunos conheceram diferentes formas de textos, tais como: bilhetes, cartazes, listas, fábulas, contos de fada, receitas, bulas de remédio e poesias. Dessa forma, ampliaram seu repertório textual e desenvolveram habilidades de leitura e escrita.

Os objetivos desse projeto incluem desenvolver a interpretação textual, a escrita criativa, a capacidade de argumentação e a reflexão crítica. Além disso, os alunos aprimoraram sua capacidade de expressão oral e escrita, ampliando a compreensão e desenvolvendo o gosto pela leitura.

O projeto apresentado pela professoras Erica, Laura, Jeiza e Yohanna, não apenas incentivou a prática da leitura e da escrita, mas também proporcionou momentos de discussão e reflexão sobre as mensagens transmitidas pelo livro. Assim, espera-se que os alunos desenvolvam o gosto pela leitura, ampliando seu repertório literário e adquirindo novas formas de se expressar.

Além disso, essas atividades de leitura foram realizadas em diferentes espaços do colégio, proporcionando uma experiência prazerosa e divertida. A abertura do projeto aconteceu com um delicioso chá literário, no qual os alunos se divertiram em um piquenique especial com direito a amigo bilhete. Entre as diversas atividades propostas, teve uma em especial que os alunos aguardaram ansiosamente: a culinária dos famosos bolinhos de chocolate.

Com esse encantador universo literário, as crianças puderam não só aprender sobre a importância da escrita de cartas, mas também perceber como as palavras têm o poder de mudar vidas, assim como aconteceu com Felpo Filva.

Helena Morin ficou muito feliz em participar do projeto e adorou a leitura do livro. “O livro é muito legal, contou curiosidades sobre Felpo ser um coelho solitário, tinha uma orelha maior que a outra e usou aparelho”, comenta Helena.

“O projeto de leitura do livro Felpo Silva foi envolvente, a professora incorporou o personagem e mostra o lado bom das coisas”, detalha Luísa de Souza Ramos.

“O livro é divertido, demos muitas risadas. Encontrei-me em alguns momentos e entendi a necessidade do autoconhecimento”, falou Gustavo Sandmann Ramos.

A aluna Lívia Sacristan de Almeida já escolheu Felpo Filva como o livro predileto. “Gostei muito de ter feito os bolinhos de chocolate do Felpo Filva, levar meu coelhinho de pelúcia para a escola, e de fazer o marca páginas. É um livro muito legal, que eu recomendo para as crianças lerem. Entendi que ele sofreu muito bullying quando era criança e por isso era solitário”, explica a aluna.

“O projeto de leitura, ao ar livre junto aos amigos, foi muito divertido. O livro é muito engraçado, cada página uma nova descoberta e nos faz viajar na história. A parte que mais gostei foi que a Charlô envia para o Felpo uma carta com sugestões mudando a história triste do Felpo para um final feliz. Quando criança, Felpo era solitário e se sentia excluído por ele ser diferente dos outros, isso fez com que ele crescesse triste. Mas um dia ele conheceu a Charlô, ela não se importou nadinha do jeito que ele era, se tornaram grandes amigos e depois se casaram. Ele descobriu que poderia ser feliz mesmo sendo diferente”, conta Valentina Baldo Garcia.

Para o aluno Otávio Augusto Pinto Borges, o livro é um meio de comunicação, e foram usados outros recursos como cartas, bilhetes, telegramas e receitas. “O livro nos levou a novas aventuras, viajei na história de Felpo, um coelho que se achava feio porque tinha uma orelha maior que a outra e aprendemos sobre as diferenças”, destaca Otávio. (Gabrielle Pustiglione)

Gustavo:
Helena:
Luísa:
Lívia:
Otávio:
Valentina:

No projeto paradidático deste ano, os alunos do Politécnico tiveram a oportunidade de mergulhar na encantadora história de Felpo Filva – Crédito: DIVULGAÇÃO / COLÉGIO POLITÉCNICO DE SOROCABA
No projeto paradidático deste ano, os alunos do Politécnico tiveram a oportunidade de mergulhar na encantadora história de Felpo Filva – Crédito: DIVULGAÇÃO / COLÉGIO POLITÉCNICO DE SOROCABA
No projeto paradidático deste ano, os alunos do Politécnico tiveram a oportunidade de mergulhar na encantadora história de Felpo Filva – Crédito: DIVULGAÇÃO / COLÉGIO POLITÉCNICO DE SOROCABA